Brasilien:O construtor de fagotes Hary Schweizer em Brasília: Unterschied zwischen den Versionen

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[[Datei:BRASILIEN_046-A-Hary-Schweizer.jpg|750px|thumb|left|Hary Schweizer em ação na Orquestra do T.N.C.S. © Alan Moreira]]
 
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Nascido em Santa Catarina, de família alemã, Hary Schweizer gostava de música desde pequeno, quando sua mãe colocava para ele os Concertos de Brandemburgo, de Bach, como canção de ninar. Tocou piano no seminário, mas foi só aos 18 anos, ao assistir a um concerto descobriu o que realmente queria fazer da vida: tocar numa orquestra. Estudou música em Curitiba e mais tarde, em 1973, foi para Munique estudar fagote. A convite de dois músicos do Quinteto de Sopros da Universidade de Brasília (UnB) foi preencher a vaga de fagotista do conjunto ao terminar seus estudos.         
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Nascido em Santa Catarina, de família alemã, Hary Schweizer gostava de música desde pequeno, quando sua mãe colocava para ele os ''Concertos de Brandemburgo'', de Bach, como canção de ninar. Tocou piano no seminário, mas foi só aos 18 anos, ao assistir a um concerto, que descobriu o que realmente queria fazer da vida: tocar numa orquestra. Estudou música em Curitiba e, mais tarde, em 1973, foi para Munique estudar fagote. A convite de dois músicos do Quinteto de Sopros da Universidade de Brasília (UnB) foi preencher a vaga de fagotista do conjunto ao terminar seus estudos.         
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A vaga no quinteto estava vinculada ao trabalho na universidade, de forma que, a partir de 1977, Schweizer foi ser professor de fagote na UnB. O tamanho das turmas dependia da disponibilidade dos instrumentos. Apesar de toda orquestra ter ao menos dois fagotes e de compositores como Händel, Vivaldi e Mozart terem escrito música especialmente para este instrumento, ele é difícil de ser tocado, não sendo exatamente popular. O fagote é, além de tudo, caro e de manufatura complicada. Na América Latina dos anos 80, ninguém fabricava este instrumento, e a importação fez com que o preço de um fagote fosse proibitivo.
  
A vaga no quinteto estava vinculada ao trabalho na universidade, de forma que a partir de 1977 Schweizer foi ser professor de fagote na UnB. O tamanho das turmas dependia da disponibilidade dos instrumentos. Apesar de toda orquestra ter ao menos dois fagotes e de compositores como Händel, Vivaldi e Mozart terem escrito música especialmente para este instrumento, ele é difícil de ser tocado, não sendo exatamente popular. O fagote é, além de tudo, caro e de manufatura complicada. Na América Latina dos anos 1980 ninguém o fazia, e a importação fez com que o preço de um fagote era proibitivo.
 
 
[[Datei:BRASILIEN_046-B-Hary-Schweizer.jpg|750px|thumb|left|Oficina de fagotes de Hary Schweizer © Hary Schweizer]]
 
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Um ex-aluno de Schweizer soprou a ideia: por que não fabricar fagotes? Em 1991, depois de muitos erros e tentativas, nascia o primeiro de uma série de instrumentos que ganharia fama mundial. Seus fagotes são feitos da madeira brasileira imbuia. Os instrumentos são feitos somente por encomenda e, apesar dos insistentes pedidos de representações em outros países Schweizer, atende apenas ao público brasileiro,. Hary Schweizer também foi co-fundador, em 1980, da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, com a qual toca até hoje.{{#newBox:listbox}}
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Um ex-aluno de Schweizer soprou a ideia: por que não fabricar fagotes? Em 1991, depois de muitos erros e tentativas, nascia o primeiro de uma série de instrumentos que ganharia fama mundial. Seus fagotes são feitos da madeira brasileira imbuia. Os instrumentos são fabricados somente por encomenda e, apesar dos insistentes pedidos de representações em outros países, Schweizer atende apenas ao público brasileiro. Hary Schweizer também foi co-fundador, em 1980, da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, com a qual toca até hoje.
== Standortinformationen ==
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''' Oficina do Fagote '''<br>
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'''Oficina do Fagote'''<br>
 
SMLN trecho 13 - casa 38D<br>
 
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Condomínio Porto Seguro<br>
 
Condomínio Porto Seguro<br>
 
71540-135<br>
 
71540-135<br>
 
Brasília - DF<br>
 
Brasília - DF<br>
Tel.: +55 (061) 3468 4084
 

Aktuelle Version vom 4. September 2020, 16:29 Uhr

Hary Schweizer em ação na Orquestra do T.N.C.S. © Alan Moreira

Nascido em Santa Catarina, de família alemã, Hary Schweizer gostava de música desde pequeno, quando sua mãe colocava para ele os Concertos de Brandemburgo, de Bach, como canção de ninar. Tocou piano no seminário, mas foi só aos 18 anos, ao assistir a um concerto, que descobriu o que realmente queria fazer da vida: tocar numa orquestra. Estudou música em Curitiba e, mais tarde, em 1973, foi para Munique estudar fagote. A convite de dois músicos do Quinteto de Sopros da Universidade de Brasília (UnB) foi preencher a vaga de fagotista do conjunto ao terminar seus estudos.

A vaga no quinteto estava vinculada ao trabalho na universidade, de forma que, a partir de 1977, Schweizer foi ser professor de fagote na UnB. O tamanho das turmas dependia da disponibilidade dos instrumentos. Apesar de toda orquestra ter ao menos dois fagotes e de compositores como Händel, Vivaldi e Mozart terem escrito música especialmente para este instrumento, ele é difícil de ser tocado, não sendo exatamente popular. O fagote é, além de tudo, caro e de manufatura complicada. Na América Latina dos anos 80, ninguém fabricava este instrumento, e a importação fez com que o preço de um fagote fosse proibitivo.

Oficina de fagotes de Hary Schweizer © Hary Schweizer

Um ex-aluno de Schweizer soprou a ideia: por que não fabricar fagotes? Em 1991, depois de muitos erros e tentativas, nascia o primeiro de uma série de instrumentos que ganharia fama mundial. Seus fagotes são feitos da madeira brasileira imbuia. Os instrumentos são fabricados somente por encomenda e, apesar dos insistentes pedidos de representações em outros países, Schweizer atende apenas ao público brasileiro. Hary Schweizer também foi co-fundador, em 1980, da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, com a qual toca até hoje.

+ info

Oficina do Fagote
SMLN trecho 13 - casa 38D
Condomínio Porto Seguro
71540-135
Brasília - DF