Brasilien:O artista Hansen Bahia: Unterschied zwischen den Versionen

Aus goethe.de
Wechseln zu: Navigation, Suche
(Die Seite wurde neu angelegt: „Fassade des Museums Hansen Bahia, Cachoeira. © Jochen Weber Der Maler und Grafiker Karl-Heinz Hansen …“)
 
K (Newline insert before newBox via script)
 
(11 dazwischenliegende Versionen von 4 Benutzern werden nicht angezeigt)
Zeile 1: Zeile 1:
[[Datei:BRASILIEN_053-A-Hansen-Bahia.jpg|750px|thumb|left|Fassade des Museums Hansen Bahia, Cachoeira. © Jochen Weber]]
+
[[Datei:BRASILIEN_053-A-Hansen-Bahia.jpg|750px|thumb|left|Fachada do Museu Hansen Bahia, Cachoeira. © Jochen Weber]]
Der Maler und Grafiker Karl-Heinz Hansen (1915–1978) wurde in Hamburg geboren. Bereits in jungen Jahren erlernte er sein Handwerk. Seine Abenteuerlust zog ihn bald hinaus in die Welt. Er arbeitete als Eisverkäufer, Zirkusartist, Matrose, Feuerwehrmann und war Soldat im Zweiten Weltkrieg. Er malte das zerstörte Hamburg und als er sich dem Holzschnitt zuwandte, nannte er eine seiner ersten Serien ''Totentanz''. Andererseits gestaltete er aber auch Grafiken für Kinderbücher mit Märchen, die er selbst erfand.  
+
O pintor e gravador Karl-Heinz Hansen (1915–1978) nasceu em Hamburgo. Aprendeu o seu ofício ainda bem jovem. De espírito aventureiro, lançou-se cedo a novas terras. Foi vendedor de sorvetes, artista de circo, marinheiro, bombeiro e soldado na Segunda Guerra Mundial. Pintou a Hamburgo devastada e quando começou a fazer xilogravuras, deu o nome de ''Totentanz'' (A dança dos mortos) a uma das suas primeiras séries. O artista fez também gravuras para livros infantis com contos de fada de sua própria autoria.  
[[Datei:BRASILIEN_053-B-Hansen-Bahia.jpg|750px|thumb|left|Museu Hansen Bahia. © Jochen Weber]]
+
 
1950 zog er nach Brasilien und ließ sich in São Paulo nieder. Dort arbeitete er als Illustrator und wurde zum Protegé von Pietro Maria Bo Bardi, dem damaligen Leiters des Museums Museu de Arte de São Paulo (MASP). Dieser ermöglichte ihm  dort eine Einzelausstellung seiner Arbeiten. 1955 besuchte er Salvador, um dort in der Galerie Oxumaré auszustellen. Damit nahm die Leidenschaft des Künstlers für Bahia ihren Anfang. Bald darauf verlegte er seinen Wohnsitz nach Salvador, wo er später ein Atelier eröffnete. 1957 illustrierten seine Grafiken das Werk ''Flor de São Miguel (Blume von São Miguel)'' mit Texten von Vinícius de Moraes, Jorge Amado und von Hansen selbst. 1958 folgten weitere Illustrationen für ''O navio negreiro (Das Sklavenschiff)'' des Dichters Castro Alves. Seine Holzschnitte befassen sich sowohl mit religiösen und sozialkritischen Themen als auch mit Motiven aus der Folklore Bahias. Der deutsche Künstler integrierte sich derart in seinem neuen Umfeld, dass Jorge Amado ihm den Namen ''Hansen Bahia'' gab.
+
[[Datei:BRASILIEN_053-B-Hansen-Bahia.jpg|750px|thumb|left|O busto de Hansen Bahia. © Jochen Weber]]
[[Datei:BRASILIEN_053-C-Hansen-Bahia.jpg|750px|thumb|left|Museu Hansen Bahia. © Jochen Weber]]
+
Em 1950, muda-se para o Brasil e se estabelece em São Paulo. Nessa cidade, trabalhou como ilustrador, tendo sido praticamente apadrinhado por Pietro Maria Bo Bardi, o então diretor do Museu de Arte de São Paulo (MASP), onde ganhou uma exposição individual de suas gravuras. Em 1955, foi a Salvador para expor na Galeria Oxumaré. Começava aí a paixão do artista pela Bahia. Logo ele se mudaria para a capital baiana, onde abriria posteriormente um ateliê. Em 1957, suas gravuras ilustraram a publicação ''Flor de São Miguel'', contendo textos de Vinícius de Moraes, Jorge Amado e do próprio Hansen. Em 1958, ilustrava ''O navio negreiro'', de Castro Alves. Suas xilogravuras tratam tanto de temas religiosos e de crítica social, quanto de motivos do imaginário folclórico baiano. A integração do artista alemão ao seu novo ambiente era tal, que Jorge Amado o rebatizou de ''Hansen Bahia''.
Später lebte er wieder in Deutschland und verbrachte auch einige Jahre in Äthiopien. Die Sehnsucht zog ihn aber 1966 wieder nach Bahia zurück. Er wurde brasilianischer Staatsbürger und eröffnete ein neues Atelier in Salvador. 1967 wurde er Dozent für Grafik an der Kunstakademie  Escola de Belas Artes der Bundesuniversität Bahia. Drei Jahre später zog er ins Landesinnere auf den Gutshof Santa Barbara in São Felix. 1976 vermachte er der Stadt Cachoeira seine Sammlung, wo die Stiftung Fundação Hansen Bahia gegründet wurde. Sie ist heute nicht nur Museum, sondern darüber hinaus eine Einrichtung zur Förderung der Druckgrafik. Auf der Fazenda Santa Barbara entstand die mit der Stiftung verbundene Gedenkstätte Hansen Bahia.{{#newBox:listbox}}
+
 
== Standortinformationen ==
+
[[Datei:BRASILIEN_053-C-Hansen-Bahia.jpg|750px|thumb|left|Xilogravura de Hansen Bahia. © Jochen Weber]]
 +
Mais tarde, ele voltaria a viver na Alemanha e, depois, alguns anos na Etiópia. Mas em 1966, não aguentou de saudades e retornou à Bahia, naturalizando-se brasileiro e montando um novo ateliê em Salvador. Em 1967, tornou-se professor de Artes Gráficas da Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia. Três anos mais tarde, ele mudou-se para a Fazenda Santa Bárbara em São Félix, no interior da Bahia. Em 1976, doou seu acervo para a cidade de Cachoeira, onde foi criada a Fundação Hansen Bahia, que não é apenas um museu, mas também um órgão de fomento à gravura. Hoje a Fazenda Santa Bárbara abriga o Memorial Hansen Bahia, ligado à Fundação.
 +
{{#newBox:}}
 +
{{#Video:http://lbs.goethe.de/mediawiki/images/c/c2/BRASILIEN_053_hansen_bahia_de_pt.mp4 | Video sobre Hansen Bahia | [[Hansen Bahia]]}}{{#newBox:listbox}}
 +
== + info ==
 
'''Fundação Hansen Bahia'''<br>
 
'''Fundação Hansen Bahia'''<br>
'''Museu, Galeria, Auditório e Oficina'''<br>
+
Museu, Galeria, Auditório e Oficina<br>
 
Rua Treze de Maio, 13<br>
 
Rua Treze de Maio, 13<br>
 
44300-000<br>
 
44300-000<br>
 
Cachoeira – BA<br>
 
Cachoeira – BA<br>
Tel.: +55 (75) 3425 1453<br>
+
 
'''Öffnungszeiten'''<br>
+
'''Horário de atendimento'''<br>
Montag bis Freitag (9–17 Uhr), Samstag (9–13 Uhr).<br>
+
Segunda a sexta-feira (9h às 17h), sábado (9h às 13h).
 +
 
  
 
'''Fazenda Santa Bárbara'''<br>
 
'''Fazenda Santa Bárbara'''<br>
 +
Museu, Memorial, Ateliê e Oficina<br>
 
Ladeira de Santa Bárbara<br>
 
Ladeira de Santa Bárbara<br>
 
44360-000<br>
 
44360-000<br>
São Félix – BA<br>
+
São Félix – BA
'''Öffnungszeiten'''<br>
+
 
Montag bis Freitag (9–17 Uhr), Samstag (9–13 Uhr).{{#newBox:listbox}}
+
'''Horário de atendimento:'''<br>
 +
Segunda a sexta-feira (9h às 17h), sábado (9h às 13h).
 +
{{#newBox:listbox}}
 +
 
 
==Link==
 
==Link==
 
* [http://www.ufrb.edu.br/col/alunos/hansen/ Fundação Hansen Bahia]
 
* [http://www.ufrb.edu.br/col/alunos/hansen/ Fundação Hansen Bahia]

Aktuelle Version vom 4. September 2020, 16:29 Uhr

Fachada do Museu Hansen Bahia, Cachoeira. © Jochen Weber

O pintor e gravador Karl-Heinz Hansen (1915–1978) nasceu em Hamburgo. Aprendeu o seu ofício ainda bem jovem. De espírito aventureiro, lançou-se cedo a novas terras. Foi vendedor de sorvetes, artista de circo, marinheiro, bombeiro e soldado na Segunda Guerra Mundial. Pintou a Hamburgo devastada e quando começou a fazer xilogravuras, deu o nome de Totentanz (A dança dos mortos) a uma das suas primeiras séries. O artista fez também gravuras para livros infantis com contos de fada de sua própria autoria.

O busto de Hansen Bahia. © Jochen Weber

Em 1950, muda-se para o Brasil e se estabelece em São Paulo. Nessa cidade, trabalhou como ilustrador, tendo sido praticamente apadrinhado por Pietro Maria Bo Bardi, o então diretor do Museu de Arte de São Paulo (MASP), onde ganhou uma exposição individual de suas gravuras. Em 1955, foi a Salvador para expor na Galeria Oxumaré. Começava aí a paixão do artista pela Bahia. Logo ele se mudaria para a capital baiana, onde abriria posteriormente um ateliê. Em 1957, suas gravuras ilustraram a publicação Flor de São Miguel, contendo textos de Vinícius de Moraes, Jorge Amado e do próprio Hansen. Em 1958, ilustrava O navio negreiro, de Castro Alves. Suas xilogravuras tratam tanto de temas religiosos e de crítica social, quanto de motivos do imaginário folclórico baiano. A integração do artista alemão ao seu novo ambiente era tal, que Jorge Amado o rebatizou de Hansen Bahia.

Xilogravura de Hansen Bahia. © Jochen Weber

Mais tarde, ele voltaria a viver na Alemanha e, depois, alguns anos na Etiópia. Mas em 1966, não aguentou de saudades e retornou à Bahia, naturalizando-se brasileiro e montando um novo ateliê em Salvador. Em 1967, tornou-se professor de Artes Gráficas da Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia. Três anos mais tarde, ele mudou-se para a Fazenda Santa Bárbara em São Félix, no interior da Bahia. Em 1976, doou seu acervo para a cidade de Cachoeira, onde foi criada a Fundação Hansen Bahia, que não é apenas um museu, mas também um órgão de fomento à gravura. Hoje a Fazenda Santa Bárbara abriga o Memorial Hansen Bahia, ligado à Fundação.

+ info

Fundação Hansen Bahia
Museu, Galeria, Auditório e Oficina
Rua Treze de Maio, 13
44300-000
Cachoeira – BA

Horário de atendimento
Segunda a sexta-feira (9h às 17h), sábado (9h às 13h).


Fazenda Santa Bárbara
Museu, Memorial, Ateliê e Oficina
Ladeira de Santa Bárbara
44360-000
São Félix – BA

Horário de atendimento:
Segunda a sexta-feira (9h às 17h), sábado (9h às 13h).