Brasilien:A princesa Teresa da Baviera no Brasil: Unterschied zwischen den Versionen

Aus goethe.de
Wechseln zu: Navigation, Suche
K (Newline insert before newBox via script)
 
(4 dazwischenliegende Versionen von 3 Benutzern werden nicht angezeigt)
Zeile 1: Zeile 1:
 
[[Datei:BRASILIEN_033-A-Teresa-da-Baviera.jpg|750px|thumb|left|Busto de Teresa da Baviera Foto: Rufus46 © CC-By-SA-3.0]]
 
[[Datei:BRASILIEN_033-A-Teresa-da-Baviera.jpg|750px|thumb|left|Busto de Teresa da Baviera Foto: Rufus46 © CC-By-SA-3.0]]
Therese Charlotte Marianne Auguste von Bayern, Schwester von Ludwig III, dem letzten bayerischen König, wurde 1850 in München geboren. Sie war eine für ihre Zeit ungewöhnliche Frau mit einem ausgeprägten Wissensdurst. Sie interessierte sich vor allem für Botanik, Zoologie, Geologie und Ethnologie. Da es ihr verwehrt war, eine Universität zu besuchen, lernte sie auf eigene Faust, und zwar mit einem derartigen Einsatz, dass sie 1897 den Titel <i>Doctor philosophiae honoris causa</i> der Universität München erhielt. Sie war ebenso Mitglied mehrerer europäischer Forschungsgesellschaften. Sie war außerordentlich intelligent und sprach zwölf Sprachen, die sie auf zahllosen Reisen in Europa, Nordafrika sowie Nord- und Südamerika, einschließlich Brasiliens, erlernt hatte.
+
Teresa Carlota Mariana Augusta da Baviera, irmã de Luís III, o último rei bávaro, nasceu em 1850 em Munique. Foi uma mulher incomum para sua época, devido aos seus profundos interesses científicos, como botânica, zoologia, geologia e etnologia. Impedida de frequentar uma universidade, passou a estudar por conta própria e com tal empenho que, em 1897, recebeu o título de <i>Doctor philosophiae honoris causa</i> da Universidade de Munique. Também foi membro de diversas sociedades científicas europeias. Inteligência incomum, falava 12 línguas, aprendidas em suas inúmeras viagens pela Europa, Norte da África e Américas do Norte e do Sul, incluindo o Brasil.
  
Als Prinzessin verfügte sie über ausreichende Mittel, um ihre Expeditionen durchzuführen und konnte dabei auch auf die volle Unterstützung ihres Vaters, des Prinzregenten Leopold von Bayern, zählen. Sie erforschte Brasilien in den späten 1880er Jahren, wobei sie sich besonders den indigenen Stämmen im Bundesstaat Esprito Santo widmete.  
+
Como princesa, tinha autoridade e também todo o apoio do pai, o príncipe regente Leopoldo da Baviera, para realizar suas expedições. Explorou o Brasil no final da década de 1880, dedicando especial atenção às tribos indígenas que encontrava, principalmente no Espírito Santo.  
 
[[Datei:BRASILIEN_033-B-Teresa-da-Baviera.jpg|750px|thumb|left|Mulher da tribo dos Botocudos por volta de 1900 © public domain via Wikimedia Commons]]
 
[[Datei:BRASILIEN_033-B-Teresa-da-Baviera.jpg|750px|thumb|left|Mulher da tribo dos Botocudos por volta de 1900 © public domain via Wikimedia Commons]]
  
Ihr Buch, das Reisetagebuch <i>Meine Reise in die brasilianischen Tropen</i>, das Dom Pedro II gewidmet ist und 1897 in Berlin veröffentlicht wurde, kann in der Biblioteca Nacional in Rio de Janeiro eingesehen werden. Es ist voller amüsanter Kommentare über die brasilianischen Sitten und Gebräuche. Therese war erstaunt zu sehen, dass die brasilianischen Frauen damals „auf orientalische Weise“ zurückgezogen lebten, und erzählt, dass sie und ihre Gesellschafterin auf einem Ausritt für als Frauen verkleidete Ingenieure gehalten wurden. In Espírito Santo besuchte Therese von Bayern Botokuden-Stämme am Rio Doce und beschrieb ihren unvergesslichen nächtlichen Tanz um das Feuer vor ihrer Hütte, der sie an einen Derwisch-Tanz erinnerte.
+
Seu livro, o diário de viagem <i>Meine Reise in die brasilianischen Tropen (Minha Viagem aos Trópicos Brasileiros)</i> é dedicado a D. Pedro II e foi publicado em Berlim em 1897. Este livro, que pode ser consultado na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, é repleto de curiosos comentários sobre os costumes brasileiros. Teresa se espantava de ver como as mulheres no Brasil de então viviam enclausuradas “à maneira oriental”. E conta como, numa cavalgada, ela e sua dama de companhia foram tidas como engenheiros disfarçados de mulheres. No Espírito Santo, Teresa da Baviera visitou a tribo dos botocudos, no Rio Doce, e descreveu sua dança noturna em torno da fogueira avistada de sua cabana e que lhe lembrou uma dança dervixe.
  
 
[[Datei:BRASILIEN_033-C-Teresa-da-Baviera.jpg|750px|thumb|left|Biblioteca Nacional Foto:Halleypo © CC-BY-SA-3.0]]
 
[[Datei:BRASILIEN_033-C-Teresa-da-Baviera.jpg|750px|thumb|left|Biblioteca Nacional Foto:Halleypo © CC-BY-SA-3.0]]
Am Ende ihres Lebens engagierte Therese sich im sozialen Bereich. Während des Ersten Weltkrieges verwandelte sie ihr Haus am Bodensee in ein Sanitäts-Zentrum. Sie setzte sich ebenfalls für die Ausbildung von Mädchen und Frauen ein. 1997, hundert Jahre nachdem sie zur Doktorin <i>honoris causa</i> ernannt worden war, wurde die mit der Universität München verbundene Therese-von–Bayern-Stiftung gegründet, die Wissenschaftlerinnen unterstützt.{{#newBox:listbox}}
+
No fim de sua vida, Teresa passou a engajar-se socialmente. Durante a Primeira Guerra, transformou sua casa no Lago de Constança em base hospitalar. Empenhou-se também na luta pela educação de meninas e mulheres. Em 1997, cem anos depois de ter sido nomeada doutora <i>honoris causa</i>, foi criada a Fundação Teresa da Baviera, ligada à Universidade de Munique, que apoia mulheres cientistas.
== Standortinformationen ==
+
{{#newBox:listbox}}
 +
== + info ==
 
'''Biblioteca Nacional'''<br>
 
'''Biblioteca Nacional'''<br>
 
Av. Rio Branco 219<br>
 
Av. Rio Branco 219<br>
 
Centro<br>
 
Centro<br>
 
20040-008<br>
 
20040-008<br>
Rio de Janeiro – RJ{{#newBox:listbox}}
+
Rio de Janeiro – RJ
 +
{{#newBox:listbox}}
 
==Link==
 
==Link==
 
* [http://www.bn.br/portal/ Fundação Bilbioteca Nacional]
 
* [http://www.bn.br/portal/ Fundação Bilbioteca Nacional]

Aktuelle Version vom 4. September 2020, 16:29 Uhr

Busto de Teresa da Baviera Foto: Rufus46 © CC-By-SA-3.0

Teresa Carlota Mariana Augusta da Baviera, irmã de Luís III, o último rei bávaro, nasceu em 1850 em Munique. Foi uma mulher incomum para sua época, devido aos seus profundos interesses científicos, como botânica, zoologia, geologia e etnologia. Impedida de frequentar uma universidade, passou a estudar por conta própria e com tal empenho que, em 1897, recebeu o título de Doctor philosophiae honoris causa da Universidade de Munique. Também foi membro de diversas sociedades científicas europeias. Inteligência incomum, falava 12 línguas, aprendidas em suas inúmeras viagens pela Europa, Norte da África e Américas do Norte e do Sul, incluindo o Brasil.

Como princesa, tinha autoridade e também todo o apoio do pai, o príncipe regente Leopoldo da Baviera, para realizar suas expedições. Explorou o Brasil no final da década de 1880, dedicando especial atenção às tribos indígenas que encontrava, principalmente no Espírito Santo.

Mulher da tribo dos Botocudos por volta de 1900 © public domain via Wikimedia Commons

Seu livro, o diário de viagem Meine Reise in die brasilianischen Tropen (Minha Viagem aos Trópicos Brasileiros) é dedicado a D. Pedro II e foi publicado em Berlim em 1897. Este livro, que pode ser consultado na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, é repleto de curiosos comentários sobre os costumes brasileiros. Teresa se espantava de ver como as mulheres no Brasil de então viviam enclausuradas “à maneira oriental”. E conta como, numa cavalgada, ela e sua dama de companhia foram tidas como engenheiros disfarçados de mulheres. No Espírito Santo, Teresa da Baviera visitou a tribo dos botocudos, no Rio Doce, e descreveu sua dança noturna em torno da fogueira avistada de sua cabana e que lhe lembrou uma dança dervixe.

Biblioteca Nacional Foto:Halleypo © CC-BY-SA-3.0

No fim de sua vida, Teresa passou a engajar-se socialmente. Durante a Primeira Guerra, transformou sua casa no Lago de Constança em base hospitalar. Empenhou-se também na luta pela educação de meninas e mulheres. Em 1997, cem anos depois de ter sido nomeada doutora honoris causa, foi criada a Fundação Teresa da Baviera, ligada à Universidade de Munique, que apoia mulheres cientistas.

+ info

Biblioteca Nacional
Av. Rio Branco 219
Centro
20040-008
Rio de Janeiro – RJ