Brasilien:As fotografias de Hans Günter Flieg no Instituto Moreira Salles, Rio de Janeiro: Unterschied zwischen den Versionen

Aus goethe.de
Wechseln zu: Navigation, Suche
(Die Seite wurde neu angelegt: „[[Datei:BRASILIEN_098-Flieg.jpg|750px|thumb|left|Abriss von Belvedere-Trianon, um das Pavillon der Ersten Kunstbiennale von São Paulo zu bauen (1951). © Hans-G…“)
 
Zeile 1: Zeile 1:
[[Datei:BRASILIEN_098-Flieg.jpg|750px|thumb|left|Abriss von Belvedere-Trianon, um das Pavillon der Ersten Kunstbiennale von São Paulo zu bauen (1951). © Hans-Günther Flieg/Archiv Instituto Moreira Salles]]
+
[[Datei:BRASILIEN_098-Flieg.jpg|750px|thumb|left|Demolição do Belvedere do Trianon, para construção do pavilhão da I Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo, 1951. © Hans-Günther Flieg/Acervo Instituto Moreira Salles]]
Hans Günter Flieg wurde 1923 in Chemnitz geboren und entstammte einer jüdisch gläubigen Familie. In den Jahren 1937 bis 1939 belegte er einen Lehrgang in Fotografie bei Grete Karplus, die Fotografin am Jüdischen Museum in Berlin war. Noch im Jahr des Ausbruchs des Zweiten Weltkriegs verließ er mit seiner Familie das nationalsozialistisch beherrschte Deutschland und siedelte sich in São Paulo an. Im Gepäck hatte er zwei Kameras, Fabrikate der Firmen Leica und Linhof. Ab 1941 arbeitete er bei der Companhia Lithographica Ypiranga und erstellte Fotolithografien. Danach wechselte er zur Gráfica Niccolini, bei der er bis ins Jahr 1945 beschäftigt blieb. Im Anschluss eröffnete er sein eigenes Studio und widmete sich verstärkt der Industrie-, Architektur- und Werbefotografie.
+
Hans Günter Flieg nasceu em 1923 em Chemnitz, de família judaica. De 1937 a 1939, aprendeu técnicas fotográficas com Grete Karplus, antiga fotógrafa do Museu Judaico de Berlim. Ainda no ano em que a Guerra eclodiu, abandonou com a família a Alemanha nazista e fixou-se em São Paulo, trazendo equipamentos Leica e uma câmara Linhof na bagagem. A partir de 1941, trabalhou dois anos fazendo fotolitos na Companhia Lithographica Ypiranga, indo depois para a Gráfica Niccolini, onde permaneceu até 1945, ano em que abriu seu próprio estúdio, dedicado à fotografia industrial, arquitetônica e publicitária.
  
Hans Günter Flieg gilt als Fotograf, der in besonderer Weise die rasante Entwicklung São Paulos dokumentierte, die ihre Hochphase in den 1950er Jahren erreichte. Seine Objektive fingen den Bauboom der Metropole ein, die im Begriff war, zu einer Megalopolis heranzuwachsen. Er fotografierte in Schwarz-Weiß mit hohem Kontrast, oft aus verblüffenden Perspektiven.
+
Pode-se dizer que Hans Günter Flieg foi o fotógrafo do frenético desenvolvimento de São Paulo, cuja fase mais intensa se deu na década de 1950. Suas lentes registraram o <i>boom</i> arquitetônico da metrópole transformando-se em megalópole. Ele fotografava num preto e branco de alto contraste, partindo muitas vezes de perspectivas inusitadas.
  
Flieg, der vom Staat genauso beauftragt wurde wie von Unternehmern und Architekten, fotografierte Fabriken, Industrieparks, Gebäude, machte für den Immobilienmarkt Innenaufnahmen von Appartements oder Bilder von Produkten für Geschäfte, Kataloge und Kalender. Im Jahre 1951 wurde er zum offiziellen Fotografen der ersten Biennale von São Paulo bestimmt. Er dokumentierte auch den Bau der Sportarena Ginásio do Ibirapuera und des Kunstmuseums von São Paulo (MASP). Dabei stand er in direktem Kontakt zu dessen Architektin Lina Bo Bardi. Im Jahre 2006 ging sein Werk in die Sammlung der Einrichtung  Instituto Moreira Salles über, wo es derzeit katalogisiert wird und zu Studien- und Forschungszwecken eingesehen werden kann. Der Fotograf kehrte 2008 erstmals für kurze Zeit in seine Geburtsstadt zurück, als die Kunstsammlungen Chemnitz die Retrospektive <i>Hans Günter Flieg: Dokumentarfotografie aus Brasilien 1940–1970</i> veranstaltete, die auch als Buchkatalog vorliegt.{{#newBox:listbox}}
+
Requisitado pelo Estado, bem como por fabricantes e arquitetos, Flieg fotografou usinas, parques industriais, edifícios, interiores de apartamentos, produtos de lojas, catálogos e calendários. Foi o fotógrafo oficial da Primeira Bienal de São Paulo, em 1951. Ele registrou também as construções do Ginásio do Ibirapuera e do Museu de Arte de São Paulo, o MASP, estando em contato direto com Lina Bo Bardi, sua arquiteta. Em 2006, sua obra foi para o acervo do Instituto Moreira Salles, onde está sendo catalogada e pode ser consultada para estudos e pesquisas. Em 2008, o fotógrafo voltou por pouco tempo à sua cidade natal, quando o museu Kunstsammlungen Chemnitz realizou a retrospectiva <i>Hans Günter Flieg: Dokumentarfotografie aus Brasilien 1940–1970</i> <i>(</i>Hans Günter Flieg: Fotografia documental do Brasil 1940–1970<i>)</i>, que se transformou também em catálogo-livro. {{#newBox:listbox}}
 
== Standortinformationen ==
 
== Standortinformationen ==
 
'''Instituto Moreira Salles Rio de Janeiro'''<br>
 
'''Instituto Moreira Salles Rio de Janeiro'''<br>

Version vom 11. November 2012, 12:50 Uhr

Demolição do Belvedere do Trianon, para construção do pavilhão da I Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo, 1951. © Hans-Günther Flieg/Acervo Instituto Moreira Salles

Hans Günter Flieg nasceu em 1923 em Chemnitz, de família judaica. De 1937 a 1939, aprendeu técnicas fotográficas com Grete Karplus, antiga fotógrafa do Museu Judaico de Berlim. Ainda no ano em que a Guerra eclodiu, abandonou com a família a Alemanha nazista e fixou-se em São Paulo, trazendo equipamentos Leica e uma câmara Linhof na bagagem. A partir de 1941, trabalhou dois anos fazendo fotolitos na Companhia Lithographica Ypiranga, indo depois para a Gráfica Niccolini, onde permaneceu até 1945, ano em que abriu seu próprio estúdio, dedicado à fotografia industrial, arquitetônica e publicitária.

Pode-se dizer que Hans Günter Flieg foi o fotógrafo do frenético desenvolvimento de São Paulo, cuja fase mais intensa se deu na década de 1950. Suas lentes registraram o boom arquitetônico da metrópole transformando-se em megalópole. Ele fotografava num preto e branco de alto contraste, partindo muitas vezes de perspectivas inusitadas.

Requisitado pelo Estado, bem como por fabricantes e arquitetos, Flieg fotografou usinas, parques industriais, edifícios, interiores de apartamentos, produtos de lojas, catálogos e calendários. Foi o fotógrafo oficial da Primeira Bienal de São Paulo, em 1951. Ele registrou também as construções do Ginásio do Ibirapuera e do Museu de Arte de São Paulo, o MASP, estando em contato direto com Lina Bo Bardi, sua arquiteta. Em 2006, sua obra foi para o acervo do Instituto Moreira Salles, onde está sendo catalogada e pode ser consultada para estudos e pesquisas. Em 2008, o fotógrafo voltou por pouco tempo à sua cidade natal, quando o museu Kunstsammlungen Chemnitz realizou a retrospectiva Hans Günter Flieg: Dokumentarfotografie aus Brasilien 1940–1970 (Hans Günter Flieg: Fotografia documental do Brasil 1940–1970), que se transformou também em catálogo-livro.

Standortinformationen

Instituto Moreira Salles Rio de Janeiro
Rua Marquês de São Vicente, 476
Gávea
22451-040

Rio de Janeiro – RJ