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Biblioteca do Ministério da Justiça
Esplanada dos Ministérios, Bloco T, térreo
Zona Cívico-Administrativa
70064-901
Brasília – DF
Aberta ao público
Segunda a sexta-feira (8h às 18h).
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[[Datei:BRASILIEN_030-B-Biblioteca-Goethiana.jpg|750px|thumb|left|Os sofrimentos do jovem Werther. Foto: H.-P._Haack © CC-BY-3.0]] | [[Datei:BRASILIEN_030-B-Biblioteca-Goethiana.jpg|750px|thumb|left|Os sofrimentos do jovem Werther. Foto: H.-P._Haack © CC-BY-3.0]] | ||
− | A riquíssima Biblioteca Goethiana foi reunida por Fernando Rodrigues da Silveira, médico e professor catedrático, um dos idealizadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Silveira era um homem de cultura enciclopédica, germanófilo e bibliófilo. Após sua morte, em 1970, sua filha, certamente desconhecendo o valor do tesouro, vendeu a coleção por Cr$ 80 mil (ou atuais R$ 70 mil), sendo esta adquirida pelo então fascinado ministro da Justiça Alfredo Buzaid. A partir do início da década de 1980, a coleção ficou definitivamente esquecida, mas hoje está acessível ao público e é a menina dos olhos da Biblioteca do Ministério da Justiça.{{#newBox:}} | + | A riquíssima Biblioteca Goethiana foi reunida por Fernando Rodrigues da Silveira, médico e professor catedrático, um dos idealizadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Silveira era um homem de cultura enciclopédica, germanófilo e bibliófilo. Após sua morte, em 1970, sua filha, certamente desconhecendo o valor do tesouro, vendeu a coleção por Cr$ 80 mil (ou atuais R$ 70 mil), sendo esta adquirida pelo então fascinado ministro da Justiça Alfredo Buzaid. A partir do início da década de 1980, a coleção ficou definitivamente esquecida, mas hoje está acessível ao público e é a menina dos olhos da Biblioteca do Ministério da Justiça. |
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Esquecida numa sala do edifício do Ministério da Justiça, em Brasília, a Biblioteca Goethiana foi redescoberta em 2010 pelo jornal Folha de São Paulo. Reunindo cerca de 6 mil volumes, é provavelmente o maior acervo de obras de e sobre o escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe (1749–1832), cujos manuscritos, depositados na Fundação Clássicos de Weimar, foram nomeados Patrimônio da Memória Universal pela Unesco. Longe do alcance do público e praticamente intocado por pesquisadores, este verdadeiro tesouro literário literalmente mofava nas estantes. O Ministério da Justiça solicitou então ao Goethe-Zentrum de Brasília que ajudasse na catalogação do acervo.
São primeiros exemplares, várias obras completas de diferentes épocas, livros antigos sobre o cientista, ensaísta, dramaturgo e poeta em alemão, inglês e francês, números da revista Propylaen, editada pelo próprio Goethe entre 1798 e 1800. Consta também uma edição de Os sofrimentos do jovem Werther, uma das primeiras obras do então jovem romântico e que o tornaria conhecido na Europa inteira, publicada no Rio de Janeiro dez anos após sua morte. O volume mais antigo é um tratado de jurisprudência em latim, datado de 1667 e de autoria do avô de Goethe, Johann Wolfgang Textor.
A riquíssima Biblioteca Goethiana foi reunida por Fernando Rodrigues da Silveira, médico e professor catedrático, um dos idealizadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Silveira era um homem de cultura enciclopédica, germanófilo e bibliófilo. Após sua morte, em 1970, sua filha, certamente desconhecendo o valor do tesouro, vendeu a coleção por Cr$ 80 mil (ou atuais R$ 70 mil), sendo esta adquirida pelo então fascinado ministro da Justiça Alfredo Buzaid. A partir do início da década de 1980, a coleção ficou definitivamente esquecida, mas hoje está acessível ao público e é a menina dos olhos da Biblioteca do Ministério da Justiça.
Biblioteca do Ministério da Justiça
Esplanada dos Ministérios, Bloco T, térreo
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Segunda a sexta-feira (8h às 18h).