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Instituto Moreira Salles Rio de Janeiro
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Pode-se dizer que Hans Günter Flieg foi o fotógrafo do frenético desenvolvimento de São Paulo, cuja fase mais intensa se deu na década de 1950. Suas lentes registraram o <i>boom</i> arquitetônico da metrópole transformando-se em megalópole. Ele fotografava num preto e branco de alto contraste, partindo, muitas vezes, de perspectivas inusitadas. | Pode-se dizer que Hans Günter Flieg foi o fotógrafo do frenético desenvolvimento de São Paulo, cuja fase mais intensa se deu na década de 1950. Suas lentes registraram o <i>boom</i> arquitetônico da metrópole transformando-se em megalópole. Ele fotografava num preto e branco de alto contraste, partindo, muitas vezes, de perspectivas inusitadas. | ||
− | Requisitado pelo Estado, bem como por fabricantes e arquitetos, Flieg fotografou usinas, parques industriais, edifícios, interiores de apartamentos, produtos de lojas, catálogos e calendários. Foi o fotógrafo oficial da Primeira Bienal de São Paulo, em 1951. Ele registrou também as construções do Ginásio do Ibirapuera e do Museu de Arte de São Paulo, o MASP, estando em contato direto com Lina Bo Bardi, sua arquiteta. Em 2006, sua obra foi para o acervo do Instituto Moreira Salles, onde está sendo catalogada e pode ser consultada para estudos e pesquisas. Em 2008, o fotógrafo voltou por pouco tempo à sua cidade natal, quando o museu Kunstsammlungen Chemnitz realizou a retrospectiva <i>Hans Günter Flieg: Dokumentarfotografie aus Brasilien 1940–1970</i> <i>(</i>Hans Günter Flieg: Fotografia documental do Brasil 1940–1970<i>)</i>, que se transformou também em catálogo-livro. {{#newBox:listbox}} | + | Requisitado pelo Estado, bem como por fabricantes e arquitetos, Flieg fotografou usinas, parques industriais, edifícios, interiores de apartamentos, produtos de lojas, catálogos e calendários. Foi o fotógrafo oficial da Primeira Bienal de São Paulo, em 1951. Ele registrou também as construções do Ginásio do Ibirapuera e do Museu de Arte de São Paulo, o MASP, estando em contato direto com Lina Bo Bardi, sua arquiteta. Em 2006, sua obra foi para o acervo do Instituto Moreira Salles, onde está sendo catalogada e pode ser consultada para estudos e pesquisas. Em 2008, o fotógrafo voltou por pouco tempo à sua cidade natal, quando o museu Kunstsammlungen Chemnitz realizou a retrospectiva <i>Hans Günter Flieg: Dokumentarfotografie aus Brasilien 1940–1970</i> <i>(</i>Hans Günter Flieg: Fotografia documental do Brasil 1940–1970<i>)</i>, que se transformou também em catálogo-livro. |
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* [http://ims.uol.com.br/ Instituto Moreira Salles] | * [http://ims.uol.com.br/ Instituto Moreira Salles] |
Hans Günter Flieg nasceu em 1923 em Chemnitz, de família judaica. De 1937 a 1939, aprendeu técnicas fotográficas com Grete Karplus, antiga fotógrafa do Museu Judaico de Berlim. Ainda no ano em que a Guerra eclodiu, abandonou com a família a Alemanha nazista e fixou-se em São Paulo, trazendo equipamentos Leica e uma câmara Linhof na bagagem. A partir de 1941, trabalhou dois anos fazendo fotolitos na Companhia Lithographica Ypiranga, indo depois para a Gráfica Niccolini, onde permaneceu até 1945, ano em que abriu seu próprio estúdio, dedicado à fotografia industrial, arquitetônica e publicitária.
Pode-se dizer que Hans Günter Flieg foi o fotógrafo do frenético desenvolvimento de São Paulo, cuja fase mais intensa se deu na década de 1950. Suas lentes registraram o boom arquitetônico da metrópole transformando-se em megalópole. Ele fotografava num preto e branco de alto contraste, partindo, muitas vezes, de perspectivas inusitadas.
Requisitado pelo Estado, bem como por fabricantes e arquitetos, Flieg fotografou usinas, parques industriais, edifícios, interiores de apartamentos, produtos de lojas, catálogos e calendários. Foi o fotógrafo oficial da Primeira Bienal de São Paulo, em 1951. Ele registrou também as construções do Ginásio do Ibirapuera e do Museu de Arte de São Paulo, o MASP, estando em contato direto com Lina Bo Bardi, sua arquiteta. Em 2006, sua obra foi para o acervo do Instituto Moreira Salles, onde está sendo catalogada e pode ser consultada para estudos e pesquisas. Em 2008, o fotógrafo voltou por pouco tempo à sua cidade natal, quando o museu Kunstsammlungen Chemnitz realizou a retrospectiva Hans Günter Flieg: Dokumentarfotografie aus Brasilien 1940–1970 (Hans Günter Flieg: Fotografia documental do Brasil 1940–1970), que se transformou também em catálogo-livro.
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