Brasilien:A herança do paisagista Burle Marx em Barra de Guaratiba: Unterschied zwischen den Versionen

Aktuelle Version vom 4. September 2020, 16:29 Uhr

Sítio Burle Marx. © Ciclope, Foto: Chico de Paula

Uma viagem a Berlim em 1928 marcou o início da trajetória do paisagista brasileiro Roberto Burle Marx (1909–1994). Seu pai, Wilhelm Marx, nascido na Alemanha, decidiu mudar-se com a família para Berlim em busca de tratamento médico para o filho, que tinha uma doença nos olhos. A viagem de um ano foi bem-sucedida: os olhos de Burle Marx não apenas se curaram, como também foram tocados pelas artes plásticas e pela botânica.

O paisagista gostava de se lembrar de dois acontecimentos do período vivido na Alemanha. O primeiro foi o contato com a pintura, quando teve a oportunidade de conhecer as obras de Picasso, Matisse, Paul Klee e Van Gogh. Fascinado pela arte, Burle Marx estudou no ateliê de Elise Degner-Klemm. O segundo acontecimento foi a visita ao Jardim Botânico e ao Museu Botânico no bairro berlinense Dahlem, que mantinha uma estufa com espécies brasileiras. Longe de casa, Burle Marx percebeu a riqueza da natureza do Brasil.

Tela de Burle Marx. © Ciclope Foto: Chico de Paula

De volta ao Brasil, Burle Marx prosseguiu os estudos de artes plásticas no Rio de Janeiro. Junto com Lúcio Costa, Oscar Niemeyer e Milton Roberto, trabalhou nos projetos mais importantes da arquitetura moderna brasileira. A contribuição de Burle Marx para o paisagismo pode ser conferida nos inúmeros trabalhos que realizou valorizando a vegetação nativa brasileira.