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Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Praça Marechal Floriano, s/n
Centro
20031-050
O músico alemão Erich Lehninger
Aus goethe.de
Como todo violinista que se preze, Erich Lehninger, alemão de Colônia, começou a tocar seu instrumento bem cedo, já aos 5 anos de idade, incentivado por seu pai. O talento era grande e, aos 11 anos, Lehninger já se apresentava ao vivo. Começou, então, a ter aulas com Helmut Zernick. Mais tarde, já na Escola Superior de Música de Colônia, foi pupilo do famoso violinista austríaco Max Rostal. Já nos tempos de estudante, Lehninger tocou em várias orquestras, muitas vezes executando repertório contemporâneo. Entre outros, foi spalla da Orquestra de Câmara da Renânia. Formou-se em 1969.
Lehninger esteve pela primeira vez no Brasil em 1970, quando foi solista da Orquestra Sinfônica Brasileira na primeira execução sul-americana do concerto Memória de um anjo, do contemporâneo Alban Berg, no Rio de Janeiro, fazendo posteriormente uma turnê pelo país. De volta à Alemanha, ele tornou a estudar, desta vez com o violinista belga Arthur Grumiaux, um dos últimos parceiros de Clara Haskil, a grande pianista romena. No começo da década de 1970, foi primeiro violino da Nordwestdeutsche Philharmonie.
O músico mudou-se para o Brasil em 1975 e logo fundou o premiado Trio Brasileiro com o violoncelista Watson Clis e o pianista Gilberto Tinetti, executando um repertório que ia da música do século XVIII à contemporânea. Além disso, Lehninger já foi primeiro violino da OSESP, da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro e é também regente. Além disso, ele formou toda uma geração de violinistas brasileiros, tendo dado aulas na USP e na UniRio. Seu projeto Memória Musical ressalta compositores eruditos brasileiros, marcando presença nas melhores salas de concerto do país, como o Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
