Pintores alemães do século IX. em museus do Rio de Janeiro

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Rua São Clemente, Rio de Janeiro (Bernhard Wiegand, 1884). Foto: Wikicommons, autor desconhecido

A história das artes plásticas no Brasil teve início com a Academia Imperial de Belas Artes, fundada poucos anos depois da transferência da corte portuguesa, quando D. João VI contratou artistas franceses para virem para o país. Apesar da hegemonia da França, alguns pintores alemães conseguiram se sobrepor à orientação da Academia, realizando exposições, ganhando medalhas ao mérito e tornando-se professores da instituição.

Paisagem do Rio vista de Santa Tereza (Emil Bauch, 1870). Foto: Wikicommons, autor desconhecido

Os primeiros pintores alemães a trabalhar no Brasil foram Emil Bauch, Ferdinand Krumholz e Thomas Ender. Apesar de não ter sido professor da Academia, o trabalho de Ender foi fundamental para as primeiras documentações naturalistas. Ele veio para o Brasil em 1817 junto com Johann Spix e Philipp von Martius e finalizou mais de 600 desenhos.

Paisagem da Guanabara (Thomas Ender, s/d). Foto: Wikicommons, autor desconhecido

Um segundo grupo de artistas alemães trabalhou no país entre os anos 1870 e 1890. Na Academia Imperial de Belas Artes, destaca-se no período Johann Georg Grimm, que inseriu a pintura ao ar livre. O pintor Thomas Driendl, nascido em Munique, chegou ao Brasil em 1881. Seu trabalho foi o primeiro a retratar a marinha brasileira. Já Bernhard Wiegandt viveu de 1875 a 1878 no Brasil, , momento em que retratou as paisagens do norte do país, por exemplo, do Pará e da Amazônia. Algumas telas produzidas pelos alemães podem ser vistas no Museu Nacional de Belas Artes e no Museu D. João VI.

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Museu Nacional de Belas Artes
Avenida Rio Branco, 199
Centro
20040-008
Rio de Janeiro - RJ

Aberto ao público
terça a sexta-feira (10 às 18h), sábados, domingos e feriados (12h às 17h).

Museu Dom João VI
Av. Ipê, 550, 7º andar
Cidade Universitária/Ilha do Fundão
22290-190
Rio de Janeiro - RJ

Aberto ao público
Segunda a sexta-feira (9h às 16h).